Diante desse cenário tenso, o governo Biden tem atuado para negociar um cessar-fogo entre as partes envolvidas no conflito. O presidente norte-americano enfatizou a necessidade de que as hostilidades cessem e que um acordo seja alcançado o mais rápido possível. Segundo ele, seu conselheiro de segurança nacional indicou que as negociações estão avançando, mas ainda não atingiram um ponto de acordo. A expectativa é de que um cessar-fogo possa ser implementado a partir da próxima segunda-feira.
No entanto, a posição dos Estados Unidos em relação a uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza revelou divergências quanto à eficácia de um cessar-fogo para resolver o conflito. O secretário-geral Antony Blinken ressaltou que, embora um acordo de trégua seja importante, ele não seria suficiente para resolver definitivamente as questões em jogo. Para Blinken, é necessário um esforço mais amplo que envolva a liberação de reféns israelenses e a busca por uma solução duradoura para o conflito.
Enquanto as negociações prosseguem, a escalada de violência na Faixa de Gaza tem causado um grande número de vítimas. Mais de 29 mil pessoas já morreram desde o início dos confrontos, de acordo com o Ministério da Saúde do território. O conflito teve início após um ataque do Hamas que resultou em 1.400 mortos do lado israelense, desencadeando uma resposta agressiva por parte do governo de Israel.
Diante desse cenário de tensão e violência, a comunidade internacional aguarda com expectativa por avanços nas negociações e pela implementação de um cessar-fogo que possa garantir a segurança e a paz na região. A pressão sobre Israel e o Hamas para que cheguem a um acordo que ponha fim às hostilidades é cada vez maior, e as próximas semanas serão decisivas para o desfecho desse conflito que já custou milhares de vidas.