A Odyssey está carregando uma variedade de instrumentos científicos e tecnologias de demonstração para a NASA e também para clientes comerciais. Estes instrumentos e tecnologias têm a capacidade de operar por sete dias com energia solar, antes que o Sol se ponha sobre o local de pouso.
A carga útil da NASA terá como foco a coleta de dados sobre as interações do clima espacial com a superfície lunar, além de realizar pesquisas de radioastronomia e outros aspectos do ambiente lunar. Esses dados são essenciais para futuros pousos e para o retorno planejado de astronautas da NASA no final da década.
A Odyssey, que está orbitando a Lua a cerca de 92 km acima da superfície lunar, entrou em órbita na quarta-feira, seis dias após ser lançada por um foguete SpaceX Falcon 9 do Centro Espacial Kennedy da NASA, em Cabo Canaveral, na Flórida. Desde então, a espaçonave tem transmitido dados de voo e imagens lunares para o centro de controle de missão da Intuitive Machines em Houston.
O sucesso deste pouso será um marco significativo para a exploração espacial, uma vez que representará a primeira descida controlada à superfície lunar por uma espaçonave dos EUA desde a missão Apollo 17 em 1972. Até hoje, naves espaciais de apenas quatro outros países já pousaram na Lua: a antiga União Soviética, a China, a Índia e, mais recentemente, no mês passado, o Japão. Os Estados Unidos são os únicos que já enviaram seres humanos à superfície lunar. Este pouso é um passo importante na exploração e pesquisa espacial, e espera-se que forneça valiosos dados e informações para futuras missões à Lua e além.