A ação criminosa foi rapidamente detectada e a Polícia Federal conseguiu localizar e prender um suspeito ainda no sábado, recuperando um dos itens furtados, um canivete histórico que foi prontamente devolvido ao museu. No entanto, as outras peças continuam desaparecidas.
O impacto do furto levou o museu a fechar temporariamente suas portas ao público, mas já nesta terça-feira (18) retomou suas atividades, mantendo a exposição individual “Tudo é Rio”, da artista Massuelen Cristina, sem nenhum dano aparente.
Inaugurado em 2005 pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez, o Museu de Artes e Ofícios possui um acervo composto por mais de 2 mil ferramentas, máquinas, equipamentos e utensílios originais dos séculos 18, 19 e 20, representando ofícios antigos ligados a diferentes setores industriais. A importância histórica dessas peças é reconhecida pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), que tombou o acervo e agora acompanha a investigação do crime juntamente com a Polícia Federal.
Gerido desde 2016 pelo Sesi (Serviço Social da Indústria), o Museu de Artes e Ofícios é um espaço fundamental para a preservação e divulgação da história das atividades profissionais que deram origem à indústria de transformação em Minas Gerais. O ocorrido ressalta a importância da segurança dos acervos culturais e da valorização do patrimônio histórico do estado.