Segundo Marin, as mulheres que se manifestam pacificamente estão sendo presas, torturadas e estupradas como forma de intimidação e retaliação. Ela também relatou casos de mulheres que estão sendo submetidas a exames ginecológicos forçados como forma de punição.
Além disso, jornalistas e trabalhadoras humanitárias também estão sendo alvo de perseguição e violência por parte das autoridades. Muitas delas estão sendo detidas arbitrariamente e impedidas de realizar seu trabalho de forma segura e livre de ameaças.
A relatora da ONU fez um apelo às autoridades de Gaza para que respeitem os direitos das mulheres e garantam sua proteção contra todas as formas de violência e intimidação. Ela ressaltou a importância do trabalho realizado por essas mulheres na promoção dos direitos humanos e na denúncia de abusos e violações.
Organizações internacionais de direitos humanos também manifestaram sua preocupação com a situação das mulheres em Gaza e exigiram que as autoridades locais tomem medidas imediatas para garantir sua segurança e proteção. Elas enfatizaram a necessidade de acabar com a impunidade dos responsáveis por esses crimes e de garantir o acesso à justiça para as vítimas.
Diante desses relatos alarmantes, é essencial que a comunidade internacional acompanhe de perto a situação das mulheres em Gaza e pressione as autoridades locais a respeitar os direitos humanos e a proteger aqueles que estão lutando por eles. A violência e a intimidação contra defensoras dos direitos humanos, jornalistas e trabalhadoras humanitárias não podem ser toleradas em nenhuma circunstância.