Um dos casos relatados envolveu Raquel pegando o celular da vítima e realizando transferências de valores. Essas ações levaram à sua prisão em dezembro de 2022, mas surpreendentemente, ela foi solta em setembro do mesmo ano. A suspeita acumula 18 anotações criminais por estelionato e furtos mediante fraude, e possuía um mandado de prisão preventiva emitido pela 39ª Vara Criminal da Capital.
A estratégia de Raquel para cometer seus crimes parece ser a mesma em todos os casos. De acordo com o delegado Vilson de Almeida da 35ª DP – Campo Grande, ela utiliza sua boa aparência para conquistar a confiança dos homens, seduzindo-os e, posteriormente, dopando as vítimas e subtraindo valores de cartões de crédito e débito.
Uma das vítimas relatou ter conhecido Raquel em um aplicativo de relacionamento, migrando a conversa para o WhatsApp e marcando um encontro. Durante o encontro, eles foram a uma casa de shows e, posteriormente, a um motel da região. Em determinado momento, Raquel pediu o telefone da vítima, alegando a necessidade de ligar para a mãe. Após ele permitir, acabou pegando no sono e foi roubado.
Esses relatos chamam a atenção para o modus operandi de Raquel, que parece agir de maneira sistemática e bem planejada. Com a reincidência de seus crimes e a gravidade das ações cometidas, as autoridades locais precisam estar atentas para evitar que mais vítimas caiam em suas armadilhas. Através de um comportamento predatório, ela demonstra ser uma ameaça às pessoas, manipulando-as e cometendo crimes de forma recorrente. A divulgação de sua identidade e medidas preventivas podem ser cruciais para proteger potenciais vítimas e evitar que Raquel continue a agir impunemente.