De acordo com o boletim de ocorrência registrado, Laudelina vomitou, urinou e desmaiou logo em seguida. Um cardiologista que estava presente na clínica tentou reanimá-la, enquanto a equipe da clínica acionava o Samu. Infelizmente, todos os esforços foram em vão e Laudelina veio a óbito no local.
Ainda consternado com a perda da esposa, o marido de Laudelina relatou aos policiais que ela aparentava estar animada antes do procedimento. Ele mencionou que a esposa já havia realizado outros três procedimentos na mesma clínica, sem apresentar qualquer complicação anteriormente.
O caso trouxe à tona a discussão sobre a segurança e os riscos envolvidos nos procedimentos estéticos. O polimetilmetacrilato, conhecido como PMMA, é uma substância frequentemente utilizada em preenchimentos cutâneos. A Anvisa classifica o PMMA como uma substância de classe IV, indicando o máximo grau de risco.
É fundamental ressaltar a importância de que esses procedimentos sejam realizados por profissionais qualificados e devidamente treinados. A segurança dos pacientes deve sempre ser prioridade, garantindo que tragédias como a de Laudelina sejam evitadas no futuro. A investigação do caso está em andamento para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte da paciente.