Tudo começou quando uma denúncia anônima levou os policiais até um imóvel localizado no bairro Suíssa, na capital sergipana. Segundo relatos, um forte odor vindo do apartamento chamou a atenção dos vizinhos, que prontamente acionaram a polícia. Ao chegar ao local, as autoridades encontraram a mulher e sua filha vivendo em condições precárias de higiene e segurança.
No entanto, o que mais chocou os investigadores foi a descoberta de um corpo dentro da geladeira. Segundo os primeiros levantamentos, trata-se do cadáver de um advogado, cuja identificação também não foi divulgada. Acredita-se que o corpo estava no eletrodoméstico há pelo menos sete anos.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de Sergipe, que busca esclarecer os motivos que levaram a mulher a manter o corpo em sua geladeira por tanto tempo. Além disso, as autoridades também estão apurando os indícios de maus-tratos contra a adolescente encontrada no local.
O delegado responsável pelo caso afirmou que a mulher foi presa em flagrante e encaminhada para a delegacia, onde prestou depoimento. Durante o interrogatório, ela teria apresentado comportamento apático e se recusado a dar qualquer explicação sobre o ocorrido. A filha, por sua vez, foi encaminhada para um abrigo e está recebendo assistência psicológica.
A comunidade local está chocada com a situação e exige respostas. Moradores do bairro Suíssa relatam que a mulher era discreta e pouco sociável, o que pode ter facilitado o crime passar despercebido por tanto tempo. No entanto, muitos questionam como ninguém percebeu o forte odor vindo do apartamento durante todos esses anos.
Diante desse crime bárbaro, fica evidente a necessidade de uma maior atenção e cuidado por parte da sociedade. É preciso estar atento aos sinais de violência e negligência, principalmente em relação às crianças e adolescentes. Somente com uma vigilância constante e denúncias responsáveis poderemos evitar que tragédias como essa se repitam.