Mulher é presa por levar idoso morte em agência bancária no Rio; alega não ter percebido o óbito durante atendimento

Na última semana, um caso chocante tomou conta das manchetes no Rio de Janeiro. Erika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, foi presa após levar seu parente, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a uma agência bancária para solicitar um empréstimo. O que chocou a todos foi o fato de que Paulo Roberto já estava morto quando foi levado ao banco.

Em uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Erika afirmou que não percebeu que o idoso estava morto durante o atendimento no caixa. Ela se desculpou emocionada e afirmou não ser um monstro, justificando que o idoso aparentava estar consciente quando chegaram ao banco. Imagens de câmeras de segurança mostram Erika tentando amparar a cabeça de Paulo Roberto na entrada da agência, mas a polícia concluiu que ele já estava morto neste momento.

Apesar de inicialmente ser presa por tentativa de estelionato e vilipêndio a cadáver, a polícia também a acusou de homicídio culposo. No entanto, a Justiça determinou a soltura de Erika, que agora responde aos crimes em liberdade. A juíza responsável afirmou que o clamor público não é requisito para a manutenção da prisão.

O caso gerou grande comoção e revolta na população, diante da crueldade de levar um cadáver a um banco com intuito de obter um empréstimo. A investigação continua para esclarecer as circunstâncias da morte de Paulo Roberto e as responsabilidades de Erika no ocorrido.

A defesa de Erika alega que a relação entre os dois era boa e que o idoso teria pedido para fazer o empréstimo. O desfecho desse caso trágico ainda está longe de ser concluído, gerando debates sobre cuidados com idosos e ética no atendimento em agências bancárias. A sociedade segue acompanhando atentamente a evolução das investigações e o desfecho deste caso que chocou a todos.

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