Fátima alegou que sua ida a Brasília tinha como único propósito uma conversa com o ministro Alexandre de Moraes, a fim de obter informações sobre o código-fonte das urnas eletrônicas. No entanto, mensagens comprometedoras e a presença da ré nos momentos que antecederam a invasão do Planalto, STF e Congresso Nacional, acabaram por reforçar as acusações contra ela.
Em seu depoimento à Justiça, Fátima relatou que se dirigiu ao acampamento montado em frente ao QG do Exército na esperança de encontrar o ministro Moraes. No entanto, a ré afirma ter sido surpreendida por um convite para se juntar aos manifestantes na Praça dos Três Poderes. Segundo ela, “tudo já estava quebrado” quando chegou ao local, e se considera vítima de uma armadilha.
As acusações de Fátima, no entanto, não convenceram o ministro Moraes, que, em seu voto, destacou a participação da ré na invasão da Praça dos Três Poderes, seu ingresso ilegal no STF e até mesmo o ato de defecar nas dependências do tribunal. Além disso, o ministro apontou para mensagens encontradas no celular de Fátima, em que ela defende atos golpistas e incentiva a depredação do patrimônio público.
Diante de tantas evidências, o julgamento de Fátima de Tubarão se torna cada vez mais tenso e decisivo. Caberá aos ministros do STF analisarem todas as provas e depoimentos apresentados ao longo do processo antes de chegarem a uma decisão final. A ré, por sua vez, segue em sua luta para provar sua inocência e garantir sua liberdade.