O recurso foi encaminhado ao TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) e destaca as ações que, na visão do Ministério Público, configuram uma quebra do princípio da impessoalidade. Entre essas ações, estão a presença de Vasques em eventos públicos oficiais que poderiam indicar um alinhamento ideológico com o governo de Jair Bolsonaro, além de declarações públicas e postagens nas redes sociais que demonstravam apoio ao então presidente, que buscava a reeleição.
A atuação do MPF nesse processo evidencia a importância da imparcialidade e neutralidade dos servidores públicos, especialmente aqueles que ocupam cargos de chefia em instituições de grande relevância como a PRF. A atitude de Vasques em demonstrar apoio político pode ter comprometido a imagem de imparcialidade e neutralidade que se espera de um servidor público, o que levou o MPF a questionar a decisão de absolvição.
O desenrolar desse processo judicial promete trazer à tona debates sobre ética, imparcialidade e neutralidade no serviço público, reforçando a importância do cumprimento dos princípios que regem a administração pública. A decisão final caberá ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que deverá analisar os argumentos do MPF e rever a sentença de absolvição de Silvinei Vasques.