“Os radicais passaram a fazer mais barulho do que o movimento pela paz. Por isso, neste momento, temos que ser radicais pela paz que queremos”, afirmou Amira, que enfatizou a importância da responsabilidade de ambas as partes para buscar uma solução pacífica e duradoura para o conflito.
Carmit Levy também se pronunciou, ressaltando que a violência não pode ser combatida com mais violência. Ela defendeu uma vida digna tanto para os palestinos quanto para os judeus em Israel, reconhecendo o direito de ambas as partes de viverem na região. Apesar de reconhecer que sua opinião não é majoritária em Israel, Levy acredita que há um crescente sentimento de que a situação atual não pode perdurar.
Os protestos em Israel têm sido frequentes, com a participação de parentes de reféns, críticos do governo e pacifistas. No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem sido pressionado por membros de extrema direita de sua coalizão de governo a adotar uma postura mais firme contra o Hamas, buscando uma “vitória total” no conflito.
Diante desse cenário, a estudante Maya Ofer criticou tanto o governo israelense quanto o governo palestino, afirmando que ambos parecem buscar apenas a guerra como solução. Ela ressaltou a importância de lembrar que a paz ainda é uma possibilidade e que é necessário continuar lutando por esse ideal.