A participação das mulheres na arena política brasileira ainda é baixa, o que evidencia a necessidade de mais representatividade feminina nos cargos de liderança. Apenas cerca de 17% das deputadas federais e pouco mais de 14% das senadoras são mulheres. Estes números colocam o Brasil em uma posição desfavorável em relação a outros países da América Latina. Além disso, a sub-representação feminina se estende também aos cargos do Poder Executivo, com apenas 2 governadoras em todo o país.
Fomentar o aumento do número de mulheres nos parlamentos é fundamental para que os direitos dessa parcela da sociedade sejam defendidos de forma mais efetiva. Além disso, estudos recentes têm demonstrado que a presença feminina na política tem impactos positivos, como a redução da taxa de mortalidade em crianças menores de 5 anos. Portanto, a participação das mulheres nas esferas de poder não apenas garante a representatividade, mas também traz resultados políticos mais eficazes.
Para aprofundar a democracia brasileira, é crucial que as mulheres assumam protagonismo e desempenhem papéis políticos estratégicos no desenvolvimento do país. Mudanças culturais, institucionais e legislativas são necessárias para promover a igualdade de gênero na política. Experiências de outros países da América Latina, como Bolívia e México, que reservam vagas específicas para mulheres nos parlamentos, mostram que é possível ampliar a presença feminina nos espaços de poder.
Diante disso, afirmar a necessidade de mais mulheres na política brasileira é fundamental para a consolidação da democracia e para superar os desafios atuais. A presença feminina nos espaços de poder é essencial para garantir uma representatividade ampla e efetiva da sociedade. Portanto, o debate sobre a participação das mulheres na política deve ser contínuo e prioritário em nossa sociedade.
