Segundo o vereador, o motorista demitido, um homem de 55 anos, atuava na empresa sem carteira assinada há mais de um ano e oito meses. Ele teria alegado não ter recebido os direitos trabalhistas devidos. Em seu pronunciamento, Leugi questionou a falta de fiscalização por parte da empresa e da Prefeitura em relação à situação trabalhista do funcionário.
O presidente da Câmara, Luciano Molina (Agir), criticou o descumprimento das leis trabalhistas por parte da empresa terceirizada, mas ressaltou a dificuldade da Prefeitura em monitorar de perto as questões relativas aos motoristas contratados. Ele pontuou a importância de uma investigação minuciosa antes da demissão do trabalhador.
O motorista demitido, em entrevista ao veículo de imprensa local, confirmou a demissão e alegou que não recebeu nenhum tipo de acerto salarial. Ele também afirmou que o ônibus perdeu os freios no momento do acidente. A direção da empresa terceirizada não foi encontrada para comentar o ocorrido.
A Prefeitura de Apucarana informou que está realizando um processo administrativo para apurar as circunstâncias do acidente. Diversas análises estão sendo feitas, incluindo a perícia no veículo pela Polícia Científica e o inquérito da Polícia Civil. A expectativa é de que sejam determinadas as causas e as responsabilidades pelo ocorrido.
No total, 29 pessoas estavam no ônibus no momento do acidente, que transportava estudantes do ensino fundamental. Onze alunos recusaram atendimento no local, enquanto 16 foram encaminados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Hospital da Providência para receber tratamento médico. A situação segue sendo investigada pelas autoridades competentes e medidas cabíveis serão tomadas para garantir a segurança dos estudantes no transporte escolar.