Navalni estava cumprindo pena de 30 anos por condenações variadas e estava detido desde 2021, quando voltou à Rússia após ser tratado na Alemanha de um envenenamento. Mesmo estando proibido de se candidatar e não sendo favorito em pesquisas de intenção de voto, tinha popularidade para galvanizar críticos a Putin e virou ícone no Ocidente.
A família do ativista e líderes como o americano Joe Biden atribuíram a responsabilidade pela morte dele ao Kremlin, como tinham feito com o envenenamento. O caso de Navalni se soma a uma série de outros —em especial desde o início da Guerra da Ucrânia— envolvendo ativistas, políticos e empresários, cujas circunstâncias permanecem obscuras.
O futuro da política na Rússia é analisado pelo repórter da Folha, Igor Gielow, que discute o que representa a morte de Alexei Navalni para a oposição a Putin. O programa de áudio “Café da Manhã” busca tratar deste assunto de uma forma mais aprofundada.
Com a morte de Navalni, a oposição perde um de seus principais líderes, o que pode enfraquecer o movimento em um momento crucial para a política do país. A morte do ativista também levantou questionamentos sobre a segurança e liberdade dos opositores políticos na Rússia, alimentando ainda mais as tensões políticas no país.
A repercussão da morte de Navalni e as consequências políticas desse acontecimento devem continuar a ser tema de discussão nos próximos dias, à medida que a Rússia se aproxima das eleições presidenciais e enfrenta um cenário de incertezas em relação ao futuro político do país. A morte de Navalni representa mais um capítulo em meio à luta pelo poder e pelas liberdades individuais na Rússia.