No ano de 2011, o economista publicou um texto na Folha de São Paulo afirmando que não houve nenhum “rombo bilionário” no Banco Santos. Ele alegou que a intervenção do Banco Central foi baseada neste pretexto, afirmando que houve uma interpretação errônea da situação.
Além disso, ele argumentou que as contas do Banco Central em relação ao rombo de R$2,2 bilhões foram corrigidas pela realidade. O administrador da massa falida já arrecadou R$1,2 bilhão e aguarda outros R$200 milhões em pagamentos a prazo. Além disso, estão previstos mais R$3 bilhões em cobranças na justiça, que irão ser destinados aos credores.
Segundo Ferreira, a intervenção e a falência do banco foram indevidas, uma vez que o caixa do banco era positivo. Ele também alegou que as informações repassadas pelo Banco Central e pelo interventor eram erradas, levando a uma ação de responsabilidade na falência.
Além disso, o antigo controlador do Banco Santos questionou o despejo de sua família da casa em que viveram por 23 anos, afirmando que a decisão final cabe à Justiça.
Fica evidente a defesa de Ferreira em relação à sua gestão no Banco Santos, buscando desqualificar a intervenção e a falência do banco, assim como as acusações de suposto “rombo bilionário” na instituição. A publicação de sua defesa na Folha de São Paulo em 2011 sugere uma tentativa de esclarecer sua versão dos acontecimentos perante o público e a opinião pública.
Considerando todas essas informações, é importante analisar e questionar os desdobramentos deste caso, assim como aguardar mais informações e esclarecimentos vindos da Justiça e de outras partes envolvidas.