“Enquanto eu e minha família estávamos no apartamento, após o primeiro tremor, pensamos que poderia até ser um cano estourado ou uma explosão de botijão de gás. Resolvi descer para ver o que estava acontecendo, com meus dois filhos e minha esposa, enquanto meu sogro ficou em casa”, relatou Pedro Henrique Oliveira, diretor de comunicação em uma empresa de tecnologia.
O segundo tremor ocorreu apenas 10 minutos depois, deixando todos ainda mais assustados. Como medida de segurança, o síndico do prédio pediu para que as pessoas evacuassem o local. No edifício do lado, alguns moradores também relataram sentir algo, mas sem saber a origem do problema.
“Ainda não sabemos de nada, se poderemos voltar ao apartamento para pegar algo. A Defesa Civil está avaliando. Tem gente que não retirou gato, cachorro”, disse Pedro, demonstrando a preocupação com os demais moradores e também com os animais de estimação que podem ter ficado para trás.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o prédio foi afetado por um “cisalhamento de três pilares”, o que significa uma ruptura nas colunas que estavam realizando mais esforços do que de fato aguentavam. Rachaduras também foram registradas em paredes próximas à janela, aumentando ainda mais a preocupação dos moradores do edifício.
O impacto desse incidente deve ser ainda mais avaliado nos próximos dias, enquanto as autoridades buscam entender a origem e a extensão dos danos. Para os moradores, a incerteza persiste e a preocupação com a segurança de suas famílias e de seus lares ainda é o principal foco neste momento delicado.