A vereadora argumenta que a concorrência entre as empresas seria a melhor forma de seleção, pois permitiria analisar critérios além do custo, o que não é possível no pregão eletrônico, onde o preço é o fator determinante. Para um serviço complexo como o das câmeras corporais, ela defende a necessidade de avaliar outros aspectos que vão além do valor.
Além disso, a representação aponta que a complexidade do objeto e as diversas etapas de execução do serviço tornam a modalidade de pregão inadequada. O manuseio e operação de tecnologia avançada, como o reconhecimento facial, não se encaixariam na definição de serviço comum, conforme a legislação.
Outro ponto de crítica é o sigilo em relação ao valor total da contratação, justificado no edital pela complexidade do serviço. A vereadora aponta essa falta de transparência como contraditória e reforça que a população não deve ser submetida a uma proposta de política de segurança pública com vícios administrativos e violações de direitos humanos.
Por outro lado, o governo alega que as câmeras corporais terão novas funcionalidades, como reconhecimento facial e leitura de placas de veículos, visando melhorar a conectividade e inovar em relação aos modelos atuais de câmeras operacionais portáteis.