No Brasil, durante a São Paulo Fashion Week, modelos mais velhas brilharam nas passarelas de marcas como Thear e André Lima, comprovando a diversidade e inclusão no mundo da moda. Um exemplo inspirador é Alejandra Rodriguez, uma jornalista, advogada e modelo de 60 anos que foi eleita para concorrer ao Miss Argentina, uma competição inédita que desafia os padrões tradicionais de idade.
Outra história marcante é a de Vita Christofell, uma cearense de 63 anos que decidiu seguir seu sonho de ser modelo depois de décadas trabalhando na área de tecnologia e marketing. Sua jornada na moda começou em 2019, quando sua filha a incentivou a posar para fotos e descobrir seu potencial como modelo. Desde então, Vita desfila para grandes estilistas e se orgulha de representar mulheres de sua idade.
Claudia Chaves, aos 61 anos, também encontrou na moda uma nova carreira após ser recusada em diversas oportunidades por conta de sua idade. Com sua beleza natural, cabelos grisalhos e atitude inspiradora, Claudia conquistou comerciais e desfiles, mostrando que a diversidade é fundamental na indústria da moda.
Esse movimento de inclusão de modelos mais velhas está conquistando espaço no mercado da moda, com marcas reconhecendo a importância de representar mulheres de todas as idades. O etarismo, preconceito baseado na idade, está sendo combatido e as consumidoras maduras estão exigindo mais visibilidade e representatividade. As marcas que aderirem a essa tendência estão ganhando a lealdade dessas consumidoras, que buscam se identificar com as modelos que representam suas idades e experiências de vida.
A moda está se reinventando e celebrando a diversidade, abrindo caminho para que mulheres de todas as idades possam brilhar e se orgulhar de quem são, sem se prender a padrões de juventude.É um momento emocionante para a indústria da moda e para todas as mulheres que estão encontrando sua voz e seu espaço, independentemente da idade.