Durante a cerimônia de abertura, o presidente assinou um decreto voltado para a área da educação. Este decreto regulamenta a PNLE (Política Nacional de Leitura e Escrita) e tem como objetivo fortalecer ações integradas das pastas da Cultura e Educação para incentivar a leitura. Além disso, o decreto prevê a construção do novo PNLL (Plano Nacional de Livro e Leitura).
Uma das novidades anunciadas foi o investimento de R$ 50 milhões por parte do Ministério da Educação na compra de acervo literário. O ministro Camilo Santana destacou que esse valor será destinado para o PNLD Infantil, Programa Nacional do Livro e do Material Didático Infantil. Além disso, a pasta planeja lançar um novo edital do PNLD Equidade para aquisição de livros literários que abordem temas relacionados à história e cultura de povos afro-indígenas e afro-brasileiros, bem como a disseminação dos direitos humanos.
Durante seu discurso na abertura da Bienal do Livro, o ex-presidente Lula comentou sobre sua relação com a leitura, revelando que, após assumir o cargo, sua rotina de leitura se limita a documentos oficiais e discursos, pois tem dificuldade em se dedicar à leitura de outros materiais. Ele enfatizou a importância da leitura e do conhecimento, mesmo diante dos desafios cotidianos.
Esse evento, que reuniu importantes figuras políticas e culturais, promete ser um marco na promoção da literatura e no incentivo à leitura no país. A troca de ideias e ações propostas durante a Bienal do Livro certamente contribuirão para o fortalecimento do setor educacional e cultural no Brasil.