Barroso destacou que as ações tomadas não foram à margem da lei e que todas as informações estavam documentadas adequadamente. Ele ressaltou que os dados solicitados eram de pessoas que já estavam sendo investigadas e que não houve nenhuma ação aleatória de investigação personalizada. O presidente do STF também explicou que as informações requisitadas eram públicas e buscavam embasar apurações em andamento.
A matéria da Folha de S. Paulo revelou que o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi utilizado como um braço investigativo do gabinete do ministro Moraes no STF. Diálogos indicaram que relatórios foram pedidos para embasar investigações envolvendo bolsonaristas em inquéritos sobre fake news e milícias digitais.
Em resposta, Barroso destacou que todas as informações solicitadas por Moraes eram públicas e não tinham caráter policial. Ele ressaltou que o TSE tem o dever de atuar contra desinformação que ameaça o sistema eleitoral e a democracia. Gonet e Mendes também apoiaram a conduta do ministro Moraes.
Enquanto isso, no Legislativo, o senador Eduardo Girão anunciou a coleta de assinaturas para um pedido de impeachment de Moraes. A OAB informou que pedirá acesso aos inquéritos sob relatoria do ministro no STF para verificar possíveis irregularidades. Moraes declarou que todas as investigações foram conduzidas dentro da legalidade.
O caso gerou debate e polarização na política brasileira, com aliados de Bolsonaro buscando maneiras de contestar as ações do ministro Moraes. A sociedade aguarda por desdobramentos e decisões em relação ao caso.