Esses dados foram retirados da base de dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) e ajustados para o ano de 2023, já que a FAO trabalha com dados trienais. O ministro fez questão de destacar que essa redução significativa se deve à retomada e reintegração de mais de 80 programas sociais pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teriam sido desvirtuados, esvaziados ou interrompidos na gestão anterior de Jair Bolsonaro.
Durante sua fala no evento, Dias também fez críticas ao governo anterior, atribuindo a ele a desconstrução do sistema de proteção social e ataques à democracia. Ele ressaltou que o Brasil havia saído do mapa da fome em 2014, mas que, a partir de 2019, houve um aumento da pobreza, extrema pobreza e desnutrição devido a retrocessos na política social.
No entanto, o ministro destacou que o atual governo está revertem essa situação, com a retomada dos programas sociais, a busca por crescimento econômico, promoção de emprego decente e a valorização do salário mínimo. Ele afirmou que o Brasil tem capacidade de combater a fome e a pobreza, e prometeu que o país sairá do mapa da fome ainda no mandato do presidente Lula.
Dias também comentou o relatório global sobre a segurança alimentar e nutricional no mundo, destacando que apesar do cenário desalentador, há sinais de recuperação, especialmente na América Latina e alguma melhora na África, que continua sendo a região mais afetada.