O ministro afirmou que cortar verbas é sempre penoso, pois se trata de reduzir recursos essenciais que estavam previstos. Ele também ressaltou a necessidade do equilíbrio fiscal e da responsabilidade com as contas públicas, destacando o compromisso do presidente com esses princípios.
Em relação aos detalhes dos cortes e aos programas que serão afetados, Costa preferiu não entrar em especificidades, indicando que essas informações serão divulgadas no relatório do terceiro bimestre do orçamento, previsto para o próximo dia 30. O espaço para a redução de despesas é limitado, com apenas R$ 65 bilhões disponíveis no orçamento deste ano para uma economia de R$ 15 bilhões.
A situação tem causado tensão e disputas nos bastidores políticos, com ministérios buscando proteger seus investimentos e evitar os cortes. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, por exemplo, tem se reunido com autoridades do governo para apresentar argumentos em favor da manutenção dos recursos para sua pasta.
A expectativa em relação às futuras decisões orçamentárias é grande, já que os ministérios estão empenhando despesas em busca de evitar os cortes. O cenário econômico e político se apresenta desafiador, com a necessidade de conciliar as demandas de diferentes pastas diante de um espaço orçamentário restrito. A definição dos impactos dessas medidas de austeridade será fundamental para o cenário futuro do governo.
