Pimenta assumiu o cargo em 15 de maio e a MP estipula o seu término em 25 de setembro. Caso não seja aprovada, a medida é automaticamente extinta. Segundo o ministro, ele preferia retomar o cargo no Planalto, independente da vigência da medida provisória que o designou, devido à pressão que vinha sofrendo em seu domicílio eleitoral.
Durante o seu período à frente da Secretaria Extraordinária, Pimenta enfrentou críticas pela execução considerada tímida de projetos no Rio Grande do Sul. Além disso, o ministro também recebeu críticas pelo seu trabalho na Secom, o que desagradou integrantes do governo.
Atualmente, a Secom está sendo interinamente ocupada pelo jornalista Laércio Portela, que tem recebido elogios do presidente Lula, mas ainda não garantiu a sua permanência no cargo. O presidente planeja transformar o órgão que trata do Rio Grande do Sul em uma secretaria subordinada à Casa Civil, incorporando os cargos constituídos no ministério extraordinário.
Por outro lado, Pimenta tem sido alvo de cobranças de empresários e produtores rurais no estado, devido às dificuldades de acesso a crédito e às exigências apresentadas para a renegociação de dívidas. A criação da secretaria extraordinária causou incômodo no governo do Rio Grande do Sul, principalmente pelo modo como a nomeação de Pimenta foi conduzida.
Em meio a todas essas questões, a volta de Paulo Pimenta à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República promete ser um capítulo de intensas movimentações políticas e administrativas. A sua atuação e desempenho nos próximos meses serão cruciais para o seu futuro político e para a estabilidade do governo federal.