A investigação foi aberta após a revelação feita pela imprensa de que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes teria ordenado de forma não oficial a produção de relatórios pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar decisões do próprio ministro no inquérito das fake news. Essa nova investigação também está relacionada ao inquérito das fake news, que está sob a responsabilidade do ministro.
No documento que abriu o inquérito, Moraes afirmou que o vazamento e a divulgação de mensagens trocadas entre servidores dos tribunais indicam a atuação de uma possível organização criminosa com o objetivo de desestabilizar as instituições republicanas. Essa organização estaria agindo de forma sistemática para criar e compartilhar mensagens com o propósito de derrubar a estrutura democrática e o Estado de Direito no país.
Além disso, Moraes determinou que o ex-auxiliar do TSE, Eduardo Tagliaferro, fosse ouvido pela Polícia Federal em um prazo máximo de cinco dias. O advogado de Tagliaferro criticou a condução da investigação pelo ministro, destacando que seu cliente negou o vazamento das mensagens.
Essa decisão de Alexandre de Moraes gerou repercussão dentro e fora do STF, com manifestações de apoio de outros ministros da corte. O caso continua em andamento e a Polícia Federal segue investigando para esclarecer os fatos relacionados ao vazamento das mensagens.