Em uma entrevista à CNN Brasil, o Ministro Gilmar Mendes defendeu a atuação de Alexandre de Moraes e questionou se o fato de ter sido xingado pelo presidente da República poderia impedir Moraes de julgar casos relacionados a Bolsonaro. Mendes argumentou que o próprio presidente causou esse suposto impedimento ao proferir ofensas contra o Ministro, e que não haveria justificativa para questionar a imparcialidade de Moraes.
Recentemente, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rejeitou um pedido da defesa de Bolsonaro para considerar Alexandre de Moraes impedido nas investigações sobre um suposto golpe de Estado. Barroso classificou as alegações da defesa como “genéricas e subjetivas”, sem embasamento jurídico sólido. O presidente do STF ressaltou a necessidade de especificidade na argumentação de impedimento e afirmou que a defesa não conseguiu demonstrar um interesse direto de Moraes no caso.
A defesa de Bolsonaro alegou que Moraes seria uma das vítimas do suposto plano investigado, e por isso não poderia ser relator do caso. No entanto, Barroso refutou esse argumento, indicando que as alegações da defesa não eram suficientes para questionar a imparcialidade de Moraes.
Diante das polêmicas envolvendo o Supremo Tribunal Federal e o presidente da República, a questão da imparcialidade dos ministros e a influência de ataques verbais ganham destaque no cenário político brasileiro. A atuação dos magistrados e a independência do Poder Judiciário frente às pressões externas têm sido temas de debate e reflexão na sociedade.