A prisão de Valdemar aconteceu em razão de um mandado de busca e apreensão na Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal. Durante a operação, foi encontrada uma arma sem licença de uso no apartamento do político, resultando em sua prisão em flagrante. Além disso, horas mais tarde, a PF informou ter encontrado uma pepita de ouro de origem não comprovada com o político, o que configura um crime de usurpação mineral, inafiançável.
Entretanto, a defesa de Valdemar afirmou que a pepita era de baixo valor e que a posse não configuraria um delito. Em relação à arma, os advogados afirmaram que pertencia a um parente e estaria registrada. Além disso, a defesa do presidente do PL informou que a decisão de prisão de Valdemar foi baseada na acusação de que o partido teria atuado em um projeto de tentativa de golpe de Estado, mas não apresentou provas de tal acusação.
Outros colaboradores do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o ex-assessor especial Filipe Martins Garcia, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e o major Rafael Martins de Oliveira, continuam com a prisão preventiva decretada.
A liberdade provisória concedida a Valdemar também foi comentada pelo advogado Fabio Wajngarten, que representa a defesa de Jair Bolsonaro, em suas redes sociais. Wajngarten ressaltou que o presidente do PL foi solto em decorrência da decisão do ministro Alexandre de Moraes.
No contexto da Operação Tempus Veritatis, que resultou na prisão de Valdemar, a Polícia Federal afirmou que o PL foi instrumentalizado para atacar o sistema eleitoral em um projeto de tentativa de golpe de Estado. No entanto, a defesa do presidente do partido refutou as acusações e se manteve firme na negação das acusações.
Diante de todas essas informações, a decisão de conceder liberdade provisória a Valdemar evidencia a complexidade e gravidade das ações realizadas na Operação Tempus Veritatis. O desdobramento deste caso certamente será acompanhado de perto pela opinião pública e por autoridades judiciais e políticas em todo o país.