Ministro detalha prisão de fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró que estavam a caminho do exterior em operação sem tiros

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, concedeu uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (4) para detalhar a captura dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Segundo o ministro, os criminosos estavam se dirigindo para o exterior quando foram localizados em Marabá, no Pará, a mais de 1.500 km de distância de onde fugiram.

Lewandowski ressaltou a eficiência das forças de segurança pública do país, enfatizando que a prisão dos fugitivos não deve ser encarada como uma “boa notícia”, mas sim como uma forma de assegurar à sociedade que conta com forças competentes no cumprimento de suas missões constitucionais.

A operação de captura dos fugitivos se deu de forma exemplar, sem a necessidade de disparos de armas de fogo e sem provocar feridos, seja entre a polícia, os criminosos ou a população em geral. O ministro destacou que os criminosos retornarão à Penitenciária de Mossoró, que passará por reformulações nos equipamentos de segurança e nos protocolos de procedimento, incluindo vistorias diárias e a separação dos detentos em celas individuais.

Além disso, Lewandowski mencionou a atuação conjunta das forças de segurança, incluindo a Força Nacional, para garantir a captura dos fugitivos e a segurança da população local. O ministro também considerou o prazo de 50 dias entre a fuga e a prisão dos criminosos como razoável, levando em conta as dimensões continentais do país e a região de mata e caatinga onde os fugitivos se esconderam.

Em resumo, a captura dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró foi um sucesso graças à atuação coordenada das forças de segurança e à eficiência das operações realizadas, demonstrando que o país conta com recursos capazes de lidar com situações de alta periculosidade com sucesso.

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