De acordo com assessores do ex-presidente Lula, Silveira teria afirmado que a Vale fez pouco ou quase nada para chegar a um acordo satisfatório sobre as indenizações relacionadas ao desastre de Mariana. Ele argumenta que os R$ 72 bilhões propostos não são suficientes e que a empresa precisa apresentar uma oferta mais substancial, incluindo dinheiro novo, para resolver a questão de forma adequada.
Nos bastidores, comenta-se que Silveira está agindo sob pressão do presidente Lula, que teria solicitado um desfecho definitivo do acordo com a Vale. O acidente em Mariana envolveu não apenas a Vale, mas também a Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP, tornando a reparação uma questão complexa e de grande magnitude.
Embora um acordo tenha sido firmado em 2021, ele vem sendo contestado na Justiça, com algumas famílias afetadas buscando reparação através de ações judiciais. No Brasil, a proposta apresentada para a Justiça é de R$ 127 bilhões, dos quais cerca de R$ 37 bilhões já foram pagos em indenizações.
O governo espera que esse montante seja elevado para R$ 140 bilhões, o que exigiria um desembolso adicional significativo por parte das empresas envolvidas. As negociações estão em andamento e a Advocacia-Geral da União está mediando as discussões para chegar a um acordo que seja justo e satisfatório para todas as partes envolvidas.
A situação envolvendo a Vale e o acidente de Mariana continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades e a sociedade em geral, com a expectativa de que um desfecho adequado seja alcançado em breve.
Por Diego Felix, para o jornal XYZ.