O ministro foi convocado para explicar a solicitação feita à Polícia Federal para investigar a disseminação de fake news relacionadas à atuação do governo federal na crise do Rio Grande do Sul. Pimenta defendeu as ações tomadas pelo governo para reconstruir o estado e ressaltou que foi alvo de notícias fraudulentas disseminadas por deputadas bolsonaristas.
Durante o encontro, Paulo Pimenta enfrentou críticas da oposição ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que mencionaram o seu nome em colaborações premiadas da Odebrecht. O deputado Paulo Bilynskyj (PL-PR), responsável pelo convite ao ministro, chegou a atacá-lo e questionou o uso de um helicóptero em uma de suas viagens ao Rio Grande do Sul, entregando um boleto de R$160 mil referente ao custo da viagem.
Pimenta se defendeu, alegando que seguiu todos os parâmetros legais em relação ao uso da aeronave, e rebateu as acusações feitas pelo deputado Bilynskyj. As discussões esquentaram ainda mais quando o ministro foi cobrado por suas declarações sobre tratamento aos disseminadores de fake news na crise, sendo comparados a traidores.
Ao longo da audiência, o ministro destacou a importância de combater a desinformação em momentos críticos e questionou o motivo pelo qual indivíduos se dedicam a produzir mentiras ao invés de contribuir para salvar vidas. Eduardo Bolsonaro também criticou a iniciativa de Pimenta de acionar a Polícia Federal para investigar fake news relacionadas à crise no Rio Grande do Sul.
Em meio aos embates, Paulo Pimenta se manteve firme em suas convicções, reafirmando a necessidade de combater a propagação de falsidades que prejudicam a credibilidade das entidades envolvidas nas ações de enfrentamento às inundações no estado. Esta discussão promete continuar nas próximas sessões da CCJ, com debates acalorados entre os parlamentares de diferentes espectros políticos.