Em um anúncio surpreendente no final da tarde de ontem, o presidente Lula vetou integralmente o projeto que prorrogaria a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Horas após a publicação da decisão no Diário Oficial da União, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convocou uma coletiva de imprensa para explicar os motivos por trás dessa medida.
Haddad afirmou que o veto de Lula foi uma decisão complexa e difícil, mas necessária para evitar maiores impactos nos cofres públicos. Segundo o ministro, a prorrogação da desoneração da folha de pagamento representaria uma perda de receita de bilhões de reais para o governo, em um momento delicado em que as contas públicas já estão sob pressão devido à pandemia de Covid-19.
Durante a coletiva, Haddad destacou que a decisão de vetar o projeto não foi tomada de forma isolada, mas sim após intensas discussões com a equipe econômica e com outros setores do governo. O ministro ressaltou a importância de buscar alternativas para garantir a recuperação da economia sem comprometer a estabilidade fiscal do país.
Além disso, Haddad reforçou que o governo está comprometido em buscar soluções que incentivem o crescimento e a geração de empregos, mas que isso deve ser feito de forma responsável e sustentável. O ministro também destacou a necessidade de avaliar o impacto de todas as medidas econômicas no longo prazo, visando a manutenção da solidez das contas públicas.
Apesar da decisão de Lula ter causado surpresa e descontentamento em alguns setores da economia, o ministro Haddad afirmou que o governo está aberto ao diálogo e disposto a encontrar soluções que atendam aos interesses de todos os envolvidos. Ele ressaltou que o momento exige união e colaboração para enfrentar os desafios econômicos e superar a crise atual.
Em resumo, o veto de Lula à prorrogação da desoneração da folha de pagamento reflete a preocupação do governo com a situação fiscal do país e a busca por alternativas que garantam a recuperação econômica de forma sustentável. O ministro Haddad enfatizou o compromisso do governo em trabalhar em conjunto com diversos setores da sociedade para encontrar soluções que impulsionem o crescimento e a geração de empregos, sem comprometer as finanças públicas.
