Além de sua atuação como ministro, Tünnermann também se destacou como reitor da Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua e como parte de um grupo de intelectuais que apoiaram a luta guerrilheira sandinista contra Somoza. Sua contribuição para a alfabetização em todo o país foi lembrada com gratidão pelo governo, que destacou a importância de sua participação na História Épica da Revolução.
No entanto, a trajetória de Tünnermann também teve momentos de discordância com o governo. Posteriormente, ele se tornou crítico do presidente Ortega e participou ativamente de iniciativas de diálogo e unificação da oposição. Em 2018, fez parte de uma comissão opositora criada para tentar resolver a crise política que assolava o país, resultando em confrontos que deixaram mais de 300 mortos, segundo a ONU.
Em 2019, Tünnermann se uniu a uma comissão de personalidades que buscavam unir as diferentes facções da fragmentada oposição nicaraguense. Seu compromisso com a democracia e sua atuação em prol da estabilidade política do país foram reconhecidos, mesmo diante das adversidades e divergências que marcaram sua trajetória.
Humberto Tünnermann deixou um legado de compromisso com a educação, a democracia e a justiça social em seu país, sendo lembrado como uma figura importante na história da Nicarágua. Sua vida e trajetória servem de inspiração para as gerações futuras, que continuam a lutar por um país mais justo e democrático.
