O ministro Mendonça, durante a reunião realizada a portas fechadas, enfatizou a importância dos acordos de leniência como ferramenta essencial no combate à corrupção. Ele ressaltou que a conciliação não deve ser utilizada para revisões históricas, mas sim para garantir que as empresas negociem de acordo com os princípios da boa-fé, colaboração mútua, confidencialidade, razoabilidade e proporcionalidade.
Os detalhes desse encontro foram divulgados pelo próprio Supremo Tribunal Federal, que também informou sobre os participantes presentes. Advogados de empresas como Novonor (antiga Odebrecht), UTC, J&F, Braskem, Nova Engevix e Camargo Corrêa estavam presentes, junto com autoridades como o presidente do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas e o subprocurador-geral Alexandre Camanho de Assis, além de representantes da Advocacia-Geral da União e da Controladoria-Geral da União.
Outras entidades e empresas também marcaram presença, como a Funcef, Caixa Econômica Federal, SOG Óleo e Gás, PEM Engenharia, Setec Tecnologia, Samsung Heavy Industries, Petros, CR Almeida S/A Engenharia de Obras, Companhia Paranaense de Construção, MLR Locações de Máquinas e TV Maringá. Representantes de partidos políticos como PSOL, Solidariedade e PCdoB, autores de ações em trâmite na Corte máxima, também estiveram presentes nessa importante reunião.