Ministro Alexandre de Moraes determina afastamento do tenente-coronel Mauro Cid de suas funções no Exército após liberdade provisória

Após mais de dois meses detido, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid finalmente foi liberado da prisão. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu a liberdade provisória ao militar. No entanto, o ministro determinou que o comandante do Exército, general Tomás Paiva, afaste Mauro Cid das suas funções.

Mauro Cid foi preso no início de junho, acusado de participação nos protestos do dia 8 de janeiro, em defesa do presidente Jair Bolsonaro. O militar é ex-ajudante de ordens do mandatário e vinha sendo investigado pela Polícia Federal e pela CPI daquele episódio em específico.

A liberdade provisória concedida pelo ministro Alexandre de Moraes foi motivo de comemoração para familiares e apoiadores de Mauro Cid. Segundo seus advogados, a prisão do tenente-coronel era injusta e havia falta de provas que sustentassem as acusações contra ele.

No entanto, a decisão do ministro também trouxe consigo uma determinação que pode impactar a carreira de Mauro Cid. Alexandre de Moraes determinou que o comandante do Exército afaste o militar de suas funções. Isso significa que, mesmo em liberdade, Mauro Cid não poderá exercer suas atividades no âmbito militar até que as investigações sejam concluídas.

A medida de afastamento imposta pelo ministro pode ser vista como uma forma de evitar interferências nas investigações em curso. Além disso, é uma forma de preservar a integridade das instituições envolvidas e garantir que o processo seja conduzido de forma imparcial e transparente.

Cabe ressaltar que Mauro Cid é apenas um dos investigados no caso dos protestos do dia 8 de janeiro. A CPI continua conduzindo suas investigações e, até o momento, diversas pessoas já foram ouvidas, incluindo autoridades e manifestantes. Ainda não há um desfecho para o caso e as apurações devem continuar.

Enquanto isso, o afastamento de Mauro Cid das suas funções no Exército traz consequências para sua carreira. Caberá agora ao general Tomás Paiva decidir sobre o futuro do militar dentro da instituição. É importante lembrar que não se trata de uma punição definitiva, mas sim de uma medida cautelar até que todas as investigações sejam concluídas.

Diante deste cenário, resta aguardar o desenrolar dos acontecimentos e acompanhar de perto as investigações conduzidas pela CPI e pela Polícia Federal. A decisão do ministro Alexandre de Moraes trouxe um alívio para Mauro Cid e sua família, mas também acrescentou mais um capítulo a esse caso complexo e que ainda está longe de ser encerrado.

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