Golan, que recentemente se tornou membro do partido Likud, também chamou de “covardes” aqueles que se opuseram à expulsão do parlamentar Ofer Kasif, único judeu do partido Hadash, que demonstrou solidariedade aos palestinianos e se opôs à guerra em Gaza. A ministra também direcionou parte de seu discurso aos parlamentares que, segundo ela, “escolheram fugir como porcos” do Plenário para não fazerem parte de uma causa política, democrática e, “acima de tudo, sionista”.
A fala de May Golan gerou controvérsia e críticas, especialmente por conta da situação delicada que Israel enfrenta em relação aos conflitos com a Faixa de Gaza. A decisão de Israel de retaliar após ataques do Hamas tem gerado discussões em nível internacional, e as declarações da ministra podem ter impacto negativo nas relações diplomáticas do país.
As declarações de Golan também levantam preocupações em relação ao impacto que esse tipo de discurso pode ter nas relações internas em Israel, já que a ministra é responsável pela pasta da Igualdade Social e Empoderamento Feminino, e suas palavras têm o potencial de polarizar ainda mais a sociedade israelense.
Além disso, ao demonstrar “orgulho” na destruição deixada na Faixa de Gaza, May Golan pode ter dado munição a críticos que acusam Israel de agir de forma desproporcional em relação aos ataques do grupo extremista Hamas. A situação na região é complexa e delicada, e a retórica inflamada da ministra pode complicar ainda mais o cenário político e diplomático.
Em meio a críticas e controvérsias, as declarações de May Golan certamente terão repercussões e devem gerar debates acalorados não apenas em Israel, mas também ao redor do mundo. A ministra terá que lidar com o impacto de suas palavras e possivelmente enfrentar consequências em relação à sua postura e responsabilidade como representante do governo de Israel.