A declaração da Ministra da Saúde gerou controvérsia e críticas por parte de especialistas e da população em geral. Segundo alguns médicos e pesquisadores, a justificativa dada pela ministra não condiz com a gravidade dos casos registrados. Para eles, a insolação por si só não seria capaz de causar o mal-estar repentino e os sintomas apresentados pelas vítimas. Além disso, a ênfase dada às “condições prévias de saúde” das vítimas foi vista como uma forma de minimizar a responsabilidade do governo na ocorrência dos casos.
A declaração da ministra também repercutiu nas redes sociais, onde muitos usuários expressaram indignação e incredulidade com a explicação dada pelo governo. Alguns chegaram a questionar a competência da ministra e a credibilidade das informações fornecidas pelo Ministério da Saúde. Diante da repercussão negativa, a pasta teve que se pronunciar novamente, reafirmando a posição da ministra e explicando que a análise dos casos foi feita por uma equipe de profissionais capacitados.
Por outro lado, houve quem defendesse a Ministra da Saúde, argumentando que a declaração dela estava embasada em dados e evidências científicas. Alguns especialistas concordaram que a insolação e as condições prévias de saúde poderiam sim ter contribuído para os casos registrados em Santa Cruz, embora ressaltassem que a investigação dos incidentes deveria ser aprofundada para se chegar a uma conclusão mais precisa.
Independentemente das opiniões divergentes, o fato é que a declaração da Ministra da Saúde colocou mais lenha na fogueira do debate sobre a gestão da saúde pública no país. A população aguarda por respostas e medidas concretas para prevenir novos incidentes, enquanto a pasta busca minimizar os danos à sua imagem e credibilidade perante a opinião pública.