A acusação se baseia em postagens feitas por Zambelli em suas redes sociais que desacreditam o sistema eletrônico de votação, a lisura do processo eleitoral, as instituições democráticas e ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal. O procurador argumenta que tais ataques visam minar a credibilidade das instituições responsáveis pelo processo eleitoral, gerando um clima de animosidade após a proclamação dos resultados.
A defesa de Zambelli alega que suas postagens estão protegidas pela liberdade de expressão e que não houve ato ilícito em sua conduta. Além disso, afirma que muitas das postagens eram apenas compartilhamentos de conteúdos de outros veículos e que não continham informações falsas. Argumenta ainda que seu discurso questionava de forma legítima a localização das urnas durante o período pré-eleitoral.
É importante ressaltar que Zambelli já é alvo de outra ação no TRE-SP, relacionada a um vídeo em que ela se dirigia a generais pedindo que não aceitassem o resultado da eleição. O relator do caso defendeu a rejeição do processo, mas após um pedido de vista, o julgamento foi adiado. A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo também se manifestou pela improcedência desta outra ação.
Ainda não há uma data definida para o julgamento da ação que pede a cassação de Zambelli, que continua sendo alvo de polêmica e controvérsia no cenário político brasileiro.