No ano passado, mais de 2,5 mil empresas foram denunciadas por práticas de assédio eleitoral, resultando em 487 termos de ajustamento de conduta, 93 ações judiciais e 1.498 recomendações expedidas. Uma pesquisa Datafolha revelou que 4% dos eleitores afirmaram terem sofrido assédio eleitoral durante aquele período, evidenciando a gravidade e a frequência desse tipo de abuso.
A campanha contou com a participação das principais centrais sindicais do país, incluindo CUT, CSB, CTB, Força Sindical, UGT, Intersindical, NCST e Pública, que se uniram para conscientizar a população e promover a denúncia de situações de assédio eleitoral. A ação conjunta demonstra a importância da mobilização da sociedade e das instituições para combater práticas abusivas e garantir um ambiente democrático e respeitoso durante os processos eleitorais.
A luta contra o assédio eleitoral é fundamental para preservar a integridade e a liberdade dos eleitores, impedindo a manipulação e a coação no momento do voto. A campanha lançada pelo Ministério Público do Trabalho e pelas centrais sindicais é mais um passo importante na direção de um processo eleitoral transparente e justo, incentivando a participação cidadã e o respeito às escolhas individuais dos eleitores.