O crime ocorreu na noite de 19 de junho e resultou na morte do 2º sargento Fabian Oliveira, que estava na Brigada Militar do Rio Grande do Sul há 26 anos. Além do sargento, outras duas pessoas também perderam a vida durante o episódio criminoso. Os criminosos utilizaram armas de guerra, como metralhadoras .50 e fuzis, e conseguiram roubar a quantia de R$ 14,4 milhões.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a ação criminosa foi resultado da associação de membros de duas facções criminosas: o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e a Bala na Cara, do Rio Grande do Sul. Os criminosos planejaram o assalto de forma meticulosa, usando veículos disfarçados de viaturas da Polícia Federal para abordar o carro-forte no momento em que o dinheiro estava sendo transferido de um avião para o veículo de transporte.
Durante o assalto, ocorreu uma intensa troca de tiros entre os assaltantes, policiais militares, seguranças e o sargento Oliveira, resultando nas mortes de um dos criminosos e do sargento. Outro segurança envolvido no caso foi baleado na perna, mas conseguiu sobreviver.
Como parte das investigações, o aeroporto Hugo Cantergiani foi temporariamente fechado pela Polícia Federal para uma varredura da área interna, a fim de apurar a extensão da ação dos criminosos. Moradores da região relataram o tiroteio e a grande movimentação policial na área, evidenciando a gravidade e impacto do crime na comunidade local.
Diante da complexidade e gravidade dos crimes cometidos, as autoridades seguem trabalhando para a apresentação de provas contundentes e a responsabilização dos envolvidos perante a Justiça.