Segundo os opositores, os documentos revelam a vitória do ex-diplomata Edmundo González sobre Maduro, com 67% dos votos contra 30%. As atas foram reunidas por testemunhas presentes nos centros de votação e digitalizadas no referido site.
A autenticidade das atas apresentadas pela oposição foi analisada por um grupo na Colômbia, que considerou altamente provável. Jornais como o New York Times e o Washington Post também realizaram checagens e chegaram à mesma conclusão: Maduro foi derrotado nas eleições.
O Ministério Público venezuelano acusa os responsáveis pelo site de crimes como usurpação de função pública, fraude de documentos públicos, incitação ao crime, crimes cibernéticos e formação de quadrilha. O procurador-geral, Tarek William Saab, emitiu um comunicado alegando que o site publica “supostos documentos forjados ou falsificados” com o objetivo de usurpar ilegalmente funções do Conselho Nacional Eleitoral e causar insegurança na população.
Diante dessas acusações, a situação política na Venezuela fica ainda mais tensa, com a oposição contestando os resultados oficiais das eleições e o governo de Maduro reprimindo as denúncias de fraude eleitoral. A sociedade venezuelana aguarda ansiosamente por desdobramentos e uma resolução para essa crise política.