A hepatite é uma doença grave que provoca inflamação no fígado, normalmente causada por infecções virais. Existem cinco tipos de vírus, sendo os mais perigosos os tipos B e C. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hepatite mata mais de um milhão de pessoas anualmente em todo o mundo, com as hepatites B e C sendo responsáveis pela maioria desses óbitos.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. A hepatite C, por exemplo, tem uma taxa de mortalidade comparável ao HIV e tuberculose, segundo informações do Ministério da Saúde.
A disseminação da hepatite é alarmante, com estimativas da OMS apontando que 254 milhões de pessoas vivem com hepatite B crônica e 50 milhões com hepatite C crônica. A hepatite E, mais comum em algumas regiões da Ásia, infecta cerca de 20 milhões de pessoas por ano.
No Brasil, dados recentes indicam que muitas pessoas estão infectadas com hepatite C, porém sem diagnóstico. A estimativa do governo brasileiro é que até 2022 cerca de 150 mil indivíduos tenham sido diagnosticados, tratados e curados da hepatite C.
Para prevenir a hepatite, é essencial realizar exames de detecção, adotar práticas de higiene adequadas, utilizar preservativos durante relações sexuais e evitar o compartilhamento de agulhas e seringas. Além disso, a vacinação contra hepatite A e B é fundamental para prevenir a transmissão desses vírus.
As autoridades de saúde estão trabalhando para eliminar a hepatite até 2030, com a redução de novas infecções e mortes causadas pela doença. No entanto, é fundamental que haja maior acesso a testes gratuitos e tratamentos em todo o mundo, especialmente em países onde a oferta de exames ainda é limitada.