Durante seu discurso no encerramento de campanha, Milei destacou que a Argentina tem sido tradicionalmente um terreno fértil para a corrupção, com sucessivos escândalos políticos e desvios de verbas públicas. O candidato prometeu que, se eleito, implementará medidas rigorosas de combate à corrupção, fortalecendo as instituições responsáveis pela fiscalização e punição dos infratores.
Além disso, Milei também propôs reformas econômicas para criar um ambiente favorável ao crescimento e desenvolvimento do país. Ele defende políticas de livre mercado, redução do tamanho do Estado e maior incentivo ao empreendedorismo. Em seu discurso, o candidato argumentou que a Argentina precisa escapar do ciclo vicioso de intervencionismo estatal e burocracia, que têm sido entraves para o progresso econômico.
No entanto, as propostas de Milei não têm sido consenso entre os analistas políticos e economistas. Enquanto alguns o veem como uma lufada de ar fresco em meio à velha política argentina, outros criticam suas ideias consideradas radicais e extravagantes. Há quem questione a viabilidade de suas propostas econômicas e o impacto que elas poderiam ter sobre a população mais vulnerável.
Nas pesquisas eleitorais, Milei aparece como uma opção de outsider, capaz de atrair um eleitorado cansado dos tradicionais partidos políticos. No entanto, sua posição nas urnas ainda é incerta, uma vez que o cenário político argentino é marcado por uma polarização entre o peronismo e a oposição de direita.
Resta agora aguardar o resultado das eleições e ver se José Milei conseguirá conquistar a confiança dos argentinos para implementar suas promessas de acabar com a corrupção e transformar a economia do país. Neste momento de incertezas, a população busca por um líder capaz de oferecer soluções concretas e efetivas para os desafios enfrentados pela Argentina.