Migrantes com doenças crônicas enfrentam complicações e falta de medicamentos em jornada rumo aos EUA, denuncia MSF.

Migrantes com doenças crônicas enfrentam graves complicações em sua jornada rumo aos Estados Unidos, denuncia Médicos Sem Fronteiras

A situação precária dos migrantes com doenças crônicas, como diabetes e HIV, que buscam uma nova vida nos Estados Unidos tem sido destaque nas últimas semanas. A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) divulgou um relatório nesta quinta-feira (18), alertando para a falta de acesso a medicamentos e tratamentos adequados ao longo da jornada desses indivíduos.

Segundo a MSF, os pacientes que sofrem dessas condições de saúde enfrentam dificuldades para encontrar atendimento e acompanhamento nos países por onde passam, incluindo a América Central e o México. Além disso, muitos relatam que seus medicamentos são confiscados pelas autoridades, o que agrava ainda mais a situação.

De acordo com o relatório da organização, em 2023, 10% das consultas médicas realizadas por sua equipe foram relacionadas a doenças que necessitam de tratamento contínuo, como hipertensão, diabetes, asma, epilepsia e tuberculose. Isso evidencia a gravidade da situação enfrentada por esses migrantes e a urgência de medidas para garantir seu acesso a cuidados de saúde adequados.

A MSF ressalta a importância de as autoridades locais e internacionais atuarem para garantir que os migrantes com doenças crônicas recebam o tratamento necessário durante sua jornada. A falta de cuidados médicos adequados pode resultar em complicações graves e até fatais para essas pessoas, que já enfrentam tantos desafios em busca de uma vida melhor.

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