Melania Trump, primeira-dama dos EUA, defende direito ao aborto em livro de memórias, gerando polêmica na campanha eleitoral de 2024.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, tem sido protagonista de polêmicas após a divulgação de trechos de seu livro de memórias, intitulado “Melania”. De acordo com o jornal britânico The Guardian, Melania defende o direito ao aborto, uma posição que vai de encontro às políticas do Partido Republicano, do qual seu marido, Donald Trump, é o líder.

No livro, que será lançado em formato digital no próximo dia 8, Melania argumenta que as mulheres devem ter autonomia ao decidir sobre ter filhos, sem intervenções do governo ou pressões externas. Ela questiona por que outra pessoa que não a própria mulher deveria ter o poder de determinar o que ela faz com seu próprio corpo. A ex-primeira-dama ressalta a importância do direito fundamental à liberdade individual das mulheres, inclusive para encerrar uma gravidez indesejada.

O tema do direito ao aborto tem sido central na campanha de reeleição de Donald Trump, que defende políticas mais restritivas nessa área. Nos últimos anos, os Estados Unidos têm visto um aumento nas restrições relacionadas ao aborto, culminando com a Suprema Corte, de maioria conservadora, votando para derrubar a decisão Roe vs. Wade, de 1973, que garantia o direito ao aborto de forma constitucional em todo o país.

Na obra, Melania também expressa opiniões divergentes de seu marido em relação à imigração, destacando sua própria condição de imigrante, uma vez que nasceu na Eslovênia. Ela ressalta a importância de confrontar Donald Trump em questões políticas de forma privada, ao invés de publicamente.

O livro de memórias de Melania Trump ainda não tem data confirmada para lançamento em português, mas já promete gerar debates e polêmicas em meio à corrida eleitoral nos Estados Unidos.

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