A quetamina era utilizada por Perry para tratar seu vício em drogas, como revelado em sua autobiografia intitulada “Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível”. Durante sua internação em uma clínica de reabilitação na Suíça, durante a pandemia de Covid-19, o ator recebeu infusões de quetamina, descrevendo a experiência como uma sensação de morrer. Ele comparou o tratamento a “levar uma porrada na cabeça de uma pá gigante e feliz”, mas também mencionou que a ressaca era dura.
A quetamina, quando utilizada como medicamento, tem aplicações no tratamento de quadros de depressão e vício em drogas medicinais. Ela serve como dose de anestesia, aliviando sintomas de dor, preservando a respiração e estimulando a atividade do coração.
A quantidade de quetamina encontrada no organismo de Matthew Perry levanta questões sobre o uso da substância e seus efeitos, principalmente em pacientes que a utilizam para tratar vícios em drogas. A overdose de quetamina pode levar a complicações sérias e até mesmo à morte, como no caso do ator.
A morte de Matthew Perry traz à tona a importância do tratamento de vícios em drogas e a necessidade de buscar alternativas seguras e eficazes para superar a dependência química. A divulgação de seu uso de quetamina para tratamento do vício abre espaço para debates sobre a eficácia e os potenciais riscos dessa abordagem.