Material de inteligência da intervenção no RJ é alvo de mistério: Exército, GSI e Polícia Civil afirmam não ter controle sobre relatórios.

Durante a intervenção federal no Rio de Janeiro, que ocorreu entre fevereiro e dezembro de 2018, foram produzidos diversos relatórios de inteligência pelo Exército. No entanto, o destino desses documentos permanece uma incógnita, já que nem o Exército, nem os governos federal e do Rio de Janeiro souberam informar quem ficou com esse material.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado pelo general da reserva do Exército, Marcos Antônio Amaro dos Santos, é o responsável por manter o legado da intervenção federal no Rio de Janeiro. De acordo com informações obtidas pela assessoria de imprensa e pela Lei de Acesso à Informação (LAI), todos os relatórios estão disponíveis no Repositório Institucional do site da intervenção.

Apesar das tentativas da reportagem de saber o destino específico dos relatórios de inteligência produzidos durante a intervenção, as respostas continuam vagas. Tanto o Exército quanto os governos federal e do Rio de Janeiro afirmam não terem conhecimento sobre o paradeiro dos documentos.

A antiga Diretoria de Inteligência da intervenção, comandada por um tenente-coronel do Exército e um capitão de fragata da Marinha, foi responsável pela elaboração dos relatórios. No entanto, nenhum dos órgãos envolvidos na intervenção afirmou ter ficado com os documentos produzidos por esses oficiais.

Diante da falta de respostas claras, a transparência sobre o legado da intervenção no Rio de Janeiro permanece comprometida. A investigação sobre o paradeiro dos relatórios de inteligência feitos durante esse período continua sendo um mistério, com respostas evasivas por parte dos envolvidos. A população e a imprensa aguardam por mais transparência e esclarecimentos sobre essa questão.

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