Segundo informações do programador Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato, Duda teria participado de discussões sobre um suposto plano para desacreditar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022. Na época, o marqueteiro estava coordenando a propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro (PL), que concorria à reeleição.
Delgatti afirmou à CPI que foi procurado por Carla Zambelli (PL-SP) para se reunir com Valdemar Costa Neto, Duda e Bolsonaro para discutir o plano de gravar um vídeo mostrando a possível vulnerabilidade das urnas eletrônicas. Esse vídeo seria exibido no dia 7 de setembro de 2022 e teria o hacker como garoto propaganda, de acordo com seu relato.
Diante dessas acusações, Duda negou qualquer envolvimento com Delgatti e afirmou que nunca participou de reuniões com ele, Carla Zambelli ou Valdemar Costa Neto. No entanto, sua ligação com Valdemar foi evidenciada, já que o marqueteiro foi indicado por ele para a campanha de Nunes. A agência de Duda, F.A.R.O Publicidade e Marketing, recebeu R$ 4 milhões da campanha de Nunes, tornando-se a maior beneficiária dos repasses do candidato até o momento.
O episódio de agressão durante o debate entre candidatos repercutiu negativamente, com Duda precisando receber atendimento médico e pedir medidas de proteção à polícia contra o assessor de Marçal. Essa situação expõe a tensão e rivalidade presentes nas campanhas políticas, destacando a importância da segurança e do respeito entre os envolvidos no processo eleitoral.