Nesta terça-feira (7), três aeronaves da Força Aérea Brasileira têm previsão de chegar ao estado, reforçando as operações de resgate e assistência às comunidades atingidas. A Marinha, por sua vez, disponibilizou oito lanchas para colaborar nas tarefas de resgate e apoio logístico.
A atuação da Marinha no Rio Grande do Sul lembra a operação realizada em São Paulo no ano de 2023, quando o estado paulista também enfrentou graves problemas devido às chuvas intensas. Em ambas as situações, a Força Aérea Brasileira e a Marinha se mobilizaram para prestar socorro e apoio às populações afetadas, demonstrando compromisso e solidariedade em momentos de crise.
Enquanto as chuvas dão uma trégua no Rio Grande do Sul, o Rio Guaíba mantém um nível recorde de 5,28 metros, ultrapassando o limite de 4,76 metros registrado em 1941. A situação de calamidade levou o governo federal a reconhecer o estado de calamidade pública em 336 municípios gaúchos, incluindo a capital Porto Alegre. Essa medida facilita o acesso a recursos federais para ações de socorro e reconstrução.
Apesar da diminuição da chuva na capital gaúcha, bairros continuam alagados e apenas 4 das 23 casas de bombeamento de água pluvial estão em operação, devido à cota de inundação ter ultrapassado os 3 metros. A prefeitura alerta para a possibilidade de racionamento de água devido às condições adversas provocadas pela enchente.
A solidariedade e a atuação conjunta das Forças Armadas e do governo federal são essenciais para amenizar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul e garantir o apoio necessário às comunidades prejudicadas. A mobilização de recursos e ações de assistência são fundamentais para recuperar as áreas atingidas e garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.