O novo mandato de Teixeira será de 2024 a 2026, e ele terá como vice o ex-presidente do Conselho Deliberativo do clube entre 2016 e 2017, Fernando Gallotti Bonavides.
A votação presencial foi realizada na Vila Belmiro e, embora tenha sido marcada por tensões e confusões, o cartola venceu em todas as dez urnas apuradas. Para além do processo eleitoral, a vitória de Teixeira foi marcada por um incidente protagonizado por membros de uma das torcidas organizadas do Santos.
O grupo de torcedores arrombou um dos portões do ginásio Athiê Jorge Coury, onde ocorria a votação, e iniciou um conflito com trocas de agressões com seguranças contratados pelo clube. A situação só foi controlada com a chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar. A apuração dos votos precisou ser ligeiramente atrasada devido à confusão, mas transcorreu sem maiores problemas.
Com cinco pilares de atuação em mente, Teixeira promete implementar um “choque de gestão” no clube, com foco em gestão profissional e futebol vencedor, base formadora, a construção de uma nova arena, fortalecimento da marca do Santos e futebol feminino. No entanto, até o momento, não há um nome definido para o gestor de futebol ou para o cargo de treinador, mas ele garantiu que as decisões serão precedidas por uma avaliação rigorosa.
Antes de formalizar a sua inscrição para a chapa, Teixeira foi atacado pelos adversários políticos por uma declaração polêmica dada em 2009, na qual afirmava que o Santos não teria forças para retornar caso caísse. No entanto, ele afirmou que a declaração foi tirada de contexto e garante que utilizará a sua experiência e liderança para reerguer o clube. Promete, ainda, renegociar patrocínios e cotas de televisão, além de enxugar o elenco, priorizando a qualidade em vez da quantidade.
Com isso, Marcelo Teixeira enfrenta um grande desafio ao assumir a presidência do Santos, mas demonstra estar disposto a recolocar o clube nos trilhos e superar as adversidades.