Marçal lidera pesquisa, mas enfrenta alta rejeição: estratégia para o segundo turno é crucial, diz especialista.

Em meio a um cenário político conturbado, o colunista do UOL, José Roberto de Toledo, expressou sua opinião sobre as pesquisas de simulação do segundo turno antes do segundo turno, assim como as pesquisas de véspera do primeiro turno. De acordo com Toledo, essas pesquisas não refletem a realidade daqueles que não consomem política regularmente e que se deparam com questões políticas somente quando chega o momento de votar.

É válido ressaltar que Toledo critica a utilização de pesquisas de simulação do segundo turno feitas antes da eleição, lembrando o caso das eleições de 2018, na qual os bolsonaristas utilizaram tais dados para desacreditar as pesquisas. O jornalista destaca que, estrategicamente, o candidato que não for radical terá vantagem, pois ocupará o espaço no centro do espectro político.

Além disso, José Roberto de Toledo analisa o desempenho de Marçal nas pesquisas, apontando um aumento tanto na intenção de voto quanto na rejeição por parte do eleitorado. Enquanto Marçal tem se sobressaído como um candidato mais radical, Boulos também tem conquistado eleitores e aumentado sua rejeição de forma proporcional.

Por fim, Toledo enfatiza que a eleição no segundo turno se torna uma escolha por eliminação, onde o eleitor vota na pessoa que derrotará a que não deseja ver eleita. Nesse sentido, Ricardo Nunes se beneficia por ser menos conhecido e ter uma rejeição menor do que os demais candidatos.

Diante desse cenário político em constante transformação, é importante considerar as análises de especialistas como José Roberto de Toledo para compreender as nuances e estratégias por trás das eleições municipais. O jornalismo político, representado pelo UOL News, segue acompanhando e analisando os desdobramentos das campanhas eleitorais, oferecendo informações atualizadas e relevantes para o público.

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