De maneira provocativa, Marçal criticou a postura política do STF e a decisão de bloqueio do “X” de Elon Musk no Brasil, alegando censura prévia. Mesmo com suas críticas, ele evitou confrontos diretos com o ministro Alexandre de Moraes. Em determinado momento, o candidato chegou a culpar seus adversários pelo baixo nível dos debates, alegando que enfrentava uma verdadeira batalha contra as estruturas municipal, estadual e federal, sem poder contar com suas redes sociais.
No entanto, o ponto mais polêmico do debate foi quando Marçal utilizou a condenação de um homônimo de Guilherme Boulos para insinuar falsamente que o candidato do PSOL seria usuário de cocaína. Essa atitude gerou indignação e demonstrou a falta de preparo do candidato para lidar com questões sérias e fundamentais para a sociedade.
Ao longo do programa, ficou evidente que Marçal parecia não ter um plano concreto de governo, demonstrando-se perdido em relação a temas importantes, como a infraestrutura e a segurança pública. Sua postura desafiadora e sua tentativa de se apresentar como um ‘outsider’ que desafia todas as instituições estabelecidas, reflete uma estratégia populista e demagógica, que pode não se sustentar diante de um eleitorado mais crítico e informado.